Paciência. Essa palavra pode ser chave no primeiro jogo entre Caxias e Cianorte, domingo (30), às 16h, no Estádio Centenário. Um novo treinador, um time grená com poucas mudanças, mas principalmente um adversário recolhido no seu campo e esperando o momento certo de atacar.
O cenário para o terceiro duelo entre as duas equipes na Série D, na abertura das oitavas de final, ainda terá muita tensão, afinal somente um seguirá sonhando em deixar os porões do futebol brasileiro em 2019.
— Tem que ter paciência e em determinados momentos acelerar o jogo. Quando a defesa deles estiver desorganizada, precisamos de velocidade e conclusão ao gol. Será um jogo de paciência e decidido em detalhes — projeta o centroavante Michel.
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O técnico Paulo Henrique Marques não irá mudar muito. Segundo o treinador, apenas acrescentar algumas variações dentro do que recebeu de informações da equipe. Principalmente para momentos mais decisivos, onde o time abdicou de ser mais ofensivo – a primeira partida contra o Avenida é um grande exemplo, onde Pingo só colocou três jogadores de ataque na reta final dos 90 minutos.
O estilo de jogo não se altera. O toque de bola partindo da defesa, costumeiro desde o início da temporada, está mantido. A intensidade que deve aumentar é na marcação ofensiva. Ao menos é o que PH Marques espera da equipe:
— O Caxias marca forte na frente para não sofrer na defesa. No quinto ou sexto toque do adversário, a jogada tem que estar terminada ou em algum lado do campo (que não ofereça perigo). A bola do adversário não pode sair pelo meio, como o Caxias consegue fazer muito bem — ressaltou o novo treinador.
O time grená quer ressurgir dentro da mesma temporada. Com a responsabilidade dentro de campo nos jogadores, afinal são eles que poderão dar sequência ao sonho do acesso, e a necessidade de apoio das arquibancadas, o Caxias quer largar em vantagem. Tudo isso, sem mudar demais tudo o que já foi construído em 2018.
— O Paulo vai colocar algumas convicções, mas não tem tempo necessário para mudar muito na parte tática. Ele chegou para somar e para ajudar, mas agora passa muito por nós jogadores. Temos que nos abraçar e fazer o que vem sendo feito, com a pitada que ele vai dar para conseguir o acesso — conclui Michel.