Nas últimas temporadas, o Juventude não consegue encerrar o ano com o mesmo treinador que iniciou o trabalho. Desde 2017, cinco técnicos já passaram pelo comando do time. Com a saída de Winck, após a derrota no Ca-Ju 283, e a chegada do próximo, que pode ser definido ainda neste domingo, esse número passará para seis profissionais em dois anos e três meses.
No ano de 2017, com a saída de Antônio Carlos Zago para treinar o Inter, Paulo César Parente foi efetivado. Porém, o treinador comandou a equipe em sete partidas e foi demitido com duas vitórias, dois empates, três derrotas e um aproveitamento de 38%.
Então, Gilmar Dal Pozzo foi contratado na reta final do Gauchão. Ele comandou o time no Estadual e na Série B do Campeonato Brasileiro. Após quatro derrotas seguidas na competição nacional, foi demitido. Teve 14 vitórias, nove empates, 15 derrotas e 44,7 % aproveitamento. De 2017 até agora, ele é o treinador com melhor aproveitamento e que permaneceu por mais tempo no comando. Dal Pozzo ficou 228 dias no clube, pouco mais de sete meses.
Zago retornou ao clube, mas não obteve sucesso. Foram 16 partidas, com duas vitórias, sete empates, sete derrotas e 27% de aproveitamento.
No ano passado, Julinho Camargo foi contratado na reta final do Gauchão e comandou o time até a 23ª rodada da Série B. Após seis jogos seguidos sem gols e, consequentemente, sem vitória, a direção trocou o comando novamente. Julinho comandou o Juventude em 26 jogos, com seis vitórias, 13 empates e sete derrotas, um aproveitamento de 39,7%.
Por fim, veio Luiz Carlos Winck. O treinador foi contratado para salvar o time do rebaixamento na Série B, mas não conseguiu. Mesmo assim, permaneceu para a atual temporada. O técnico dirigiu o time em 26 partidas, com sete vitórias, três empates, 16 derrotas e um aproveitamento de 30,76%.