Bastante incomodado com a atuação do árbitro Vinícius Amaral durante a derrota do Juventude para o Inter, por 2 a 1, na tarde deste domingo (10), o técnico Luiz Carlos Winck comentou sobre a confusão do final do primeiro tempo, que ocasionou sua saída de campo e as expulsões de Victor Sallinas e Nico López:
— Estava na minha área técnica e ele (Pottker) veio em velocidade, teve o tranco. Se eu não firmo o pé, iria longe. Não foi nada demais. Até por não ter discussão com o Pottker. Quando deu a confusão, o Zé (auxiliar) foi me defender. A arbitragem expulsou ele para me tirar também. Então, teria que expulsar o Pottker também. Eu quero deixar claro que estava na minha área técnica.
Durante o tumulto, alguns jogadores do Inter chegaram a falar coisas que Winck não gostou. Ídolo da história colorada, o treinador do Juventude disse para os atletas rivais irem atrás de seu histórico:
— Teve um jogador deles que me falou: "eu sou jogador da seleção argentina". Deu vontade de dizer para ele, então tu não viu minha carreira como jogador também. "Tu é quem?", ele falou. Deixo a resposta para ele. Só procurar, deve ter bastante, só botar no Youtube. Eu não gosto de ficar retrucando, não serve de nada isso.
Além da situação do final da primeira etapa, Winck se mostrou bastante incomodado com o juiz por conta de um pênalti não marcado de Victor Cuesta em Braian Rodríguez.
— Infelizmente hoje não foi um bom dia para ele (árbitro). A penalidade foi clara. E isso muda o curso do jogo.