Após o décimo empate do Juventude na Série B, no 0 a 0 diante do Figueirense, no sábado, o técnico Julinho Camargo mostrou sua revolta com a arbitragem do paulista Marcelo Aparecido de Souza. No último lance da partida no Alfredo Jaconi, o meia Leandro Lima foi empurrado pelo zagueiro Noronha, dentro da área, mas o juiz deu falta fora. O treinador alviverde se indignou com a situação.
— Já é o segundo jogo que temos penalidade clara e o cara não marca. Se é pênalti, é pênalti! São dois pontos que deixamos de levar hoje (sábado). Por que não pode marcar pênalti para o nosso clube? Eu quero entender o que se passa na CBF e com esses árbitros. O cara vê a falta, é um metro dentro da área e o cidadão não marca. Se é contra nós, o cara marca. “Tô” cansado de ver isso aqui dentro. O cara “tá” brincando com futebol profissional. Um bandeira corre para o fundo e volta. E a gente deixa de bater um pênalti no último lance, porque o cara não tem peito.
Outra situação que chamou a atenção na partida foram as três lesões musculares antes do intervalo. A primeira delas, de Felipe Mattioni, foi ainda no aquecimento. Vidal começou na lateral direita. As outras duas, próximas aos 30 minutos de jogo, tiraram prematuramente do confronto o zagueiro Rafael Bonfim e o meia Denner.
— Esse jogo é algo para se debater internamente. Temos que ver caso a caso, para saber se tem alguma associação entre esses problemas (lesões) e podermos identificar alguma coisa — avaliou o treinador alviverde.
O Juventude volta a campo no próximo sábado, às 16h30min, contra o Oeste, em Barueri, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. No confronto do primeiro turno, houve um empate em 1 a 1 no Jaconi.