Enfim, chegou a hora que o torcedor grená espera há três anos. Desde o dia 13 de setembro de 2015, quando o time empatou com o Londrina, fora de casa, e acabou rebaixado à Série D, o Caxias jamais teve a oportunidade de disputar uma vaga para voltar à Terceira Divisão nacional. Pois a chance começa a se tornar realidade domingo, na Paraíba. Diante do Treze, às 16h, no Almeidão, em João Pessoa, o técnico Luiz Carlos Winck e seus comandados poderão recolocar o clube de volta ao grupo dos 60 melhores do país.
Para conquistar o acesso, o Caxias tem como arma nesta Série D o seu poderio ofensivo. O melhor ataque entre os oito classificados das quartas de final, com 20 gols, só não converteu no empate em 0 a 0 contra o Mirassol, na segunda rodada da fase de grupos. No restante, a equipe grená sempre balançou as redes adversárias – uma média de dois por jogo.
— Os dados são bons. Melhor ataque e melhor defesa (cinco gols sofridos). Isso mostra um equilíbrio da equipe. Espero que pese dentro de campo mais uma vez. Precisamos fazer um bom jogo e trazer a decisão para dentro de casa. Sabemos o nosso compromisso e vamos trabalhar para que isso aconteça — avaliou Luiz Carlos Winck, que comandando o Caxias na temporada em 24 jogos, doze vitórias, onze empates e apenas uma derrota.
Artilheiro do time, o centroavante Wesley acredita que a qualidade dos jogadores é o diferencial ofensivo grená.
— É o grupo. O Caio Cezar entrou e foi bem no último jogo. O Eder e o Nathan estão muito bem. Estou feliz pelos que estão jogando e pelos que estão entrando. Só que jogam apenas três — diz o autor de seis gols na Série D e que não esconde a expectativa pelo confronto:
— Eu já estou ansioso para chegar logo o domingo para poder ir lá e fazer um bom jogo. Chegou o momento. É o sonho de colocar o Caxias na Série C.
Um dos companheiros de Wesley, o atacante Eder valoriza o fato de o time ter marcado gols em todos os confrontos como visitante:
— É muito importante seguir fazendo gols, principalmente nos jogos fora. Temos que manter essa média. Com certeza vamos ter oportunidades porque nossa equipe cria muito. Temos que ser efetivos lá na frente.
Serão 180 minutos para que o sonho grená de voltar para a Série C possa se tornar uma realidade. Nos 90 iniciais, na Paraíba, cabe ao time de Winck manter a regularidade e o que mais vem fazendo na atual temporada: gols.