Geninho chegou ao Estádio Centenário em 2016 para ser titular na zaga do Caxias para a Divisão de Acesso, sob o comando de Beto Campos. Foi campeão. Um ano depois, o zagueiro iniciou o Gauchão como reserva, já com o técnico Luiz Carlos Winck. Entretanto, ele virou uma espécie de 12º jogador quando o assunto é defesa. Isso não significa ser zagueiro.
No Gauchão de 2017, a primeira posição um pouco anormal foi de lateral-esquerdo contra o Brasil-Pel, coroada com um gol em pleno Bento Freitas pela nona rodada da primeira fase. Mas o zagueiro poderia se mostrar ainda mais polivalente. No primeiro clássico Ca-Ju das quartas de final, sem contar com o volante Marabá, o treinador grená surpreendeu e mandou Geninho como primeiro volante. Novamente bem correspondido. Um ano depois, Geninho só atuava como zagueiro na temporada. Mas o verbo é mesmo no passado porque no último domingo ele apareceu como lateral-direito e isso deve ser mantido para sábado, quando o time encara o Nova Iguaçu, pela quarta rodada, às 15h, no Rio de Janeiro.
— É bom ter essa característica de jogar em outras funções, mas o Winck descobriu isso. Até então, eu não sabia que jogava nessas funções. Mas Graças a Deus, quando ele precisa eu estou à disposição para ajudar o grupo — pontua Geninho, que também vê pontos a melhorar para o segundo jogo nesta nova função:
— Tem que evoluir muitas coisas porque não estou acostumado a jogar nessa função. Tenho que aprender alguns movimentos, corrigir algumas situações e até o ritmo. Nesse último jogo saí com câimbras, mas acredito que no próximo estarei melhor.
É com a polivalência de Geninho que o Caxias se arma para o principal jogo da primeira fase. Afinal, uma vitória no Rio de Janeiro poderá classificar a equipe grená ao primeiro mata-mata da Série D.