A contagem regressiva continua no Alfredo Jaconi. Há exatos 30 dias sem jogar, o Juventude está a três de voltar a disputar uma competição oficial. Na sexta-feira, às 21h30min, o alviverde encara o Figueirense, em Florianópolis-SC na estreia da Série B 2018.
Desde o empate sem gols com o Veranópolis em casa no dia 11 de março, o Ju realiza uma intertemporada, uma vez que não conseguiu a classificação à segunda fase do Gauchão. Tempo para treinos e também para aumentar a ansiedade para voltar a jogar.
— A ansiedade está a mil. Viemos trabalhando bastante, treinando forte. Ficamos ansiosos, não tem jeito porque queremos estar jogando. Nesse tempo nos preparamos, treinamos o que estávamos procurando e estamos mais fortes para enfrentar essa competição — avalia o meia Felipe Lima.
O discurso é o mesmo do volante Amaral, que no ano passado disputou a Série B pelo Náutico.
— É um campeonato difícil, nivelado. Não podemos começar mal porque é difícil buscar depois, mesmo que seja uma competição longa. Caímos fora do Gauchão. Não era o que queríamos, mas a preparação está sendo boa e importante para que a gente possa chegar forte na Série B. É um período que está sendo importante na parte tática e física — concorda o volante.
Antes de viajar para Santa Catarina na quinta-feira, o Ju ainda faz mais quatro treinos. Dois deles serão nesta terça-feira, quando o time realiza atividades em dois turnos.
Foco é nos ajustes do meio-campo
Dos reforços que o Juventude contratou para a disputa da Série B, apenas dois devem começar a competição como titulares: Felipe Mattioni, na lateral-direita, e Jair, como volante ao lado de Amaral. Este enaltece a briga por posições como um dos fatores positivos da equipe.
— É uma briga sadia. Acredito que todos estão dando o melhor. É uma dor de cabeça boa que o treinador tem. Ele é quem decide, mas o importante é o grupo estar focado e trabalhando em prol de um objetivo só — resume Amaral.
Mais na frente, Felipe Lima é um dos responsáveis pela criação das jogadas ofensivas, junto de Fellipe Mateus e Leandro Lima. No último sábado, no jogo-treino com o Novo Hamburgo, Julinho Camargo pediu mais aproximação entre eles. As conversas desse tipo são constantes, garante Felipe Lima:
— A gente procura acertar o que é preciso. Me sinto bem na posição que ele me colocou para jogar. Procuramos melhorar a cada dia. Ele é um cara muito inteligente e que procura sempre nos ajudar. Falei para ele que eu não tenho posição de preferência. Estou à disposição para ajudar dentro do campo.
Ao todo, sete dos reforços contratados até o momento têm a marcação como características. Além de Mattioni e Jair, vieram o zagueiro Rafael Bonfim, o lateral-esquerdo Neuton, o volante Bertotto e os meias Tony e Diones, que também atuam como volantes. Um segundo volante e um atacante de lado são as buscas alviverdes e são esperados ainda nessa semana.