Motivação não falta no Estádio Centenário. Desde 23 de abril sem atuar, o Caxias volta a campo na noite desta quarta-feira pelo Campeonato Gaúcho. Atual campeão do Interior, o time grená enfrenta de cara o atual campeão Estadual, o Novo Hamburgo. Aliás, os dois foram os últimos clubes a quebrarem a hegemonia da dupla Gre-Nal.
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Ao todo, foram 70 dias de preparação da equipe do técnico Luiz Carlos Winck – que iniciou a pré-temporada dia 8 de novembro. Motivos para confiança, mas também de inquietação.
– A ansiedade é normal, faz parte do jogo. A responsabilidade também é grande porque vale três pontos. Temos de por em prática o que treinamos. É um confronto complicado, mas a motivação do grupo nos dá uma boa expectativa – avalia Winck.
As casamatas também serão atrativas no Centenário. De um lado Winck, já identificado com o torcedor grená. Do outro, Beto Campos, campeão gaúcho no Noia e da Divisão de Acesso 2016, pelo próprio Caxias.
– Meu relacionamento sempre foi muito bom com o Caxias. Nas passagens que estive aí conquistamos uma Divisão de Acesso. Tenho um respeito grande por todos – recorda Beto Campos.
O título do ano passado deu outra visibilidade ao clube do Vale dos Sinos e também do treinador. Em 2017, Beto treinou Náutico e Criciúma – substituindo Winck, no segundo.
– O Novo Hamburgo mudou pelo título. Um respeito, uma situação positiva pelo que conquistou. O Beto Campos, a cada ano que passa, está mais experiente – aponta o treinador.
Se Beto Campos terá o time considerado ideal, Winck tem um problema e duas dúvidas. Sem o capitão Jean, machucado, Laércio será o zagueiro. No ataque, Daniel Cruz foi regularizado apenas ontem e pode perder a vaga para Nicolas. Já no meio, ou joga o meia Diego Miranda ou o volante Gilson.
– É uma das ideias que tenho. Pode iniciar com o Diego, porque o Gava faz o segundo volante e se sente bem ali. Mas pode o Gilson entrar e o Gava avançar – despista Winck, ao garantir que o time vai no 4-2-3-1, independente dos nomes em questão.