Um dos pontos mais criticados do Juventude nas últimas rodadas da Série B são os lançamentos longos. O time aposta muito na ligação direta da defesa para o ataque, acreditando que a velocidade de Tiago Marques e dos atacantes pelo lado vão criar vitórias pessoais, além de ataques perigosos.
Só que nem sempre é assim.Para a partida de sexta-feira, contra o Vila Nova, às 19h15min, no Estádio Alfredo Jaconi, a ideia é trabalhar melhor a bola. Ao menos o técnico Gilmar Dal Pozzo está cobrando dos seus jogadores.
– Pelo o que eu vi do último jogo do Vila Nova, eles têm a característica de jogar no contra-ataque. Até mesmo contra o Boa Esporte, dentro de casa, eles fizeram o gol e colocaram os 11 jogadores atrás da linha da bola. Estamos esperando isso. Tem que trabalhar bastante esse toque de bola – afirma o volante e capitão Fahel.
Leia mais:
Ju avalia possibilidade do retorno do atacante Roberson
Atacante da base alviverde é convocado para Seleção sub-15
E para encarar os famosos ferrolhos, como se apresenta o adversário, só com paciência.
– Já trabalhei com o Hemerson Maria e ele tem uma postura mais defensiva, ainda mais fora de casa. Isso vai nos dar um pouco mais de espaço para trabalhar a bola, principalmente na linha defensiva. Tem que ter paciência para não rifar a bola e fazer muito jogo aéreo. Pode ser difícil encontrar os espaços, tem que ter paciência. Não podemos acelerar e, de repente, tomar um contra-ataque estando exposto e aberto na defesa – acredita o lateral-esquerdo Bruno Collaço.
A receita está bem clara na forma como o treinador Gilmar Dal Pozzo quer seu time. E terá de ser colocada na prática na noite de sexta-feira. Ainda mais num jogo direto, de topo de tabela e que pode dizer muito até onde o Juventude poderá chegar na Série B.
– Se queremos sonhar com algo a mais, nesse jogo contra o Vila Nova só poderemos pensar na vitória. Será um jogo difícil, a equipe deles não está em terceiro lugar por acaso. Temos que fazer nosso trabalho e encostar na zona de acesso. Tenho certeza de que vamos passar por coisas boas nesse campeonato – garante Fahel.
E o caminho do gol pode ser encontrado de outra forma, do que apenas balões. No toque de bola fica mais atrativo.