A Secretária Municipal do Esporte e Lazer, Márcia Rohr da Cruz, diz que segue em compasso de espera sobre a liberação da verba aos projetos do Fiesporte. Ainda argumentando o bloqueio das contas do município como uma das causas de não pagar os contemplados, Márcia apresentou também outros pontos para que tudo esteja em dia quando a situação do Magnabosco seja resolvida – a falta de agilidade de algumas entidades em resolver pendências.
– Na sistemática atual, a grande maioria das entidades entregava a prestação de contas apenas para cumprir prazos. Depois começa aquela via sacra de pedir documentos. É inacreditável a quantidade de documentos que falta. Conseguimos evoluir muito pouco de março até agora, por que as entidades, na maioria esmagadora, não vão atrás – admite a secretária, que reclamou:
– A Smel liga e pede a documentação. Eles demoram. Tem documento que foi pedido em fevereiro e que até agora a entidade não foi levar. Tem assinatura solicitada em março e até agora não foram assinar. A prefeitura em momento nenhum se apoiou na prestação de contas para não fazer pagamentos. A prestação de contas é uma parte e o ter dinheiro para pagar é outra.
Segundo Márcia, dos 109 projetos executados em 2016, apenas 11 estão homologados. Dois não apresentaram qualquer documentação, sete estão em análise neste momento no Controle Interno, dois voltaram com ressalvas, e outros 86 ainda estão na Smel, aguardando documentos por parte das entidades.
– Eu, como secretária, estou muito decepcionada com algumas entidades. Por que tem quem se queixa do pagamento, mas não cumpre sua parte? Então a gente não consegue entender qual é o objetivo afinal. Os beneficiados são eles – disse Márcia.