Arrancar com as chamadas campanhas de cartilha, ou seja, vencer em casa e empatar fora, são fundamentais nos campeonatos de extremo equilíbrio. Ainda mais em competições que permanecem emboladas até as últimas rodadas, como é o caso da Série B nacional. Neste início, o Juventude vem cumprindo à risca essa receita. Isso deixou a equipe na vice-liderança apenas pela diferença no saldo de gols com o Paysandu (o bicolor do norte tem saldo 3 e o alviverde, 2).
– Iniciar bem é fundamental, porque algumas equipes acabam se acertando no meio da competição. Estaremos um passo à frente se no meio do campeonato ainda estivermos bem. Vencer em casa e pontuar fora é fantástico no início. Queremos manter isso em Porto Alegre, depois aqui (No Alfredo Jaconi) contra o Criciúma e assim por diante – afirma o atacante Ramon.
O atacante alviverde fala com conhecimento de causa. Esteve na campanha 2016 do Brasil-Pel, onde o xavante permaneceu um bom tempo na parte de cima da tabela e por vezes no G-4. Conhece a importância dessa regularidade dentro das próximas 35 rodadas.
Equilíbrio e acumular gordura é fundamental neste momento. Os motivos são vários: o primeiro é sempre permanecer longe do temido Z-4 e se acostumar a brigar entre os primeiros. Buscar pontos contra o Inter, no Beira-Rio, sábado, seria importante. Ainda mais que o rival vive uma crise.
– O Inter é um gigante daqui e teremos um clássico gaúcho. Isso é chato (sobre a troca de treinador adversário) para o futebol. O Inter é uma grande equipe e com grandes jogadores, mas vamos buscar pontos independentemente da situação deles – diz o meia Leílson.