A decisão do Juventude em demitir o técnico Paulo César Parente é uma resposta positiva ao torcedor, que pedia a queda e celebrou muito a saída nas redes sociais. Mesmo que a direção tivesse convicção no trabalho do treinador, sete jogos foram suficientes para notar que o comandante não conseguiu ter o grupo na mão e mostrar rendimento satisfatório nas partidas. Por aquelas coisas do futebol, a melhor apresentação veio justamente contra o VEC. Só que com outra derrota.
Com muitas lesões no grupo, contratações equivocadas e um time que não conseguiu repetir nem de perto o rendimento do final de 2016, o Juventude precisará escolher bem o substituto. Tem duas pedreiras pela frente: Inter e Caxias. Gilmar Dal Pozzo, que seria o nome de consenso do momento, é experiente e acredito que possa fazer a equipe recuperar a confiança.
O certo é que o torcedor está mais aliviado. Não tinha mais paciência com PC Parente, que já entrou no cargo sob desconfiança pela inexperiência como técnico de uma equipe profissional. Era certo que o treinador não chegaria na Série B. O Juventude optou por atender o barulho das arquibancadas e antecipar mudanças para não sofrer mais à frente.