Roger pegou o boné e se foi. O departamento de futebol implodiu. Pouco sobrou, a não ser a presença do presidente Romildo Bolzan Jr. no vestiário.
O Brasileirão está deixando o Grêmio com mais decepções. Mais uma competição que não dá título. E até a vaga na Libertadores está complicada.
Resta uma grande esperança: a Copa do Brasil. Faltam sete jogos. Contra o Atlético-PR, o páreo está quase corrido. É nessa competição que o Grêmio precisa se fixar ou não salvará o ano que entraria para a história sem nenhum título.
O clube precisa restituir o seu futebol com novo treinador e novos dirigentes. Não dá para perder tempo, mesmo que deva reconhecer que são soluções muito complicadas para serem encontradas. Mas é o que sobrou.
Qualidade
Dá para discutir o trabalho de Roger. Se compararmos com Argel, ele sempre esteve atrás ou empatou. Nunca foi melhor. No segundo turno do Brasileirão de 2015, Argel chegou à frente. Na Primeira Liga também. No Gauchão, Argel foi campeão. Argel ficou cinco jogos sem ganhar e foi demitido Roger o igualou. E ainda dá para falar do fiasco na Libertadores. Não fará falta.
Situação dramática
Está cada vez mais difícil a vida do Inter. Perder para adversário direto nesta altura do campeonato é tragédia. Agora tem de buscar pontos fora, numa situação mais complicada. Sei que não é hora de achar culpados. A hora é de salvar o Inter com um grupo de jogadores insuficientes.
*Diário Gaúcho