A decisão de vir para o Caxias não foi nada difícil. Aos 53 anos e com uma longa história no futebol, Luiz Carlos Winck começou nesta quarta-feira o que considera um dos maiores desafios da carreira. Pela tradição do clube e pela projeção que ele costuma dar aos seus treinadores.
– O Caxias é um clube que projeta técnico, projeta jogador. Nesses últimos trabalhos meus no Sul, ganhei sete títulos, mas agora considero um desafio maior, um projeto meu. Sair do Caxias para treinar uma equipe de Série A do Brasileirão é muito mais fácil. Todos somos sabedores disso. Não sei o que vai acontecer no futuro. Primeiro, quero ser vencedor no Caxias.
Substituto de Beto Campos, que deixou o clube em comum acordo com a direção, Winck trouxe para sua comissão técnica o preparador físico Marcelo Carneiro e o auxiliar Zé Carlos. O projeto é buscar o título da Supercopa Gaúcha e montar um time forte para o Gauchão de 2017.
– É um desafio em um clube em que sempre tive apreço, um clube de tradição do futebol gaúcho. Toda competição que o Caxias participa, tem que pensar grande, não pode pensar pequeno. É dessa forma que eu chego aqui. Vamos começar o trabalho na Copinha e buscar essa vaga na Copa do Brasil. Para isso, quero montar uma equipe aguerrida, que venha honrar as tradições do clube – disse Winck após o primeiro treino.
Os últimos trabalhos do técnico foram no Pelotas, na Divisão de Acesso, o Veranópolis, no Gauchão deste ano, e o Lajeadense, onde conquistou quase tudo o que disputou nas últimas temporadas.