É dessas coisas que a gente reluta a admitir para nós mesmos. Mas, no fundo, sabemos que é verdade. Lá em 2010, na altura da pausa para a Copa do Mundo, sabíamos que as nossas chances de avançar naquela Libertadores da América poderiam ser comprometidas se Jorge Fossati seguisse no comando técnico do Inter.
Ali, restando apenas as semifinais e a final do maior-torneio-de-clubes-do-universo, precisávamos de um treinador que chegasse, colocasse ordem na casa e, no tiro curto, permitisse que o Bolívar (capitão colorado à época) levantasse a mais linda das taças.
A escolha foi precisa: Celso Roth. Inter bicampeão da Copa Libertadores da América.
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A terra arrasada deste cambaleante Colorado de 2016 clama por um treinador que chegue e resolva, assim como em 2010. Não precisamos de planejamento, não precisamos pensar a temporada como um todo, não precisamos começar a arrumar a casa para 2017. Se nada der certo agora, sequer teremos 2017 para jogar.
Roth, amparado pela imensa volta de Fernando Carvalho à direção de futebol, é o mais correto dos nomes por ser absolutamente o único possível neste momento. Nenhum outro chegaria com este conhecimento de causa, com esta relação com o clube e com a cidade, com este entendimento do que é o Inter e de onde o Inter deveria estar na tabela.
É difícil de admitir, ninguém vai ter orgulho em dizer (nem mesmo o blogueiro de escrever), mas Celso Juarez Roth é o nome perfeito para este Inter. Temos um turno, ele é O Rei do Tiro Curto. Há de dar certo.
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