É melhor jogar às 11h do que às 21h30min, avalia Élio Carravetta, coordenador de preparação física do Inter. Segundo ele, quanto mais cedo for a partida, mais preparado o jogador estará na parte fisiológica. A partir das 21h, ocorre a redução da temperatura corporal e da produção hormonal, o que afeta o rendimento.
Um clássico às 11h seria ruim somente em caso de temperatura elevada, o que não existe no inverno gaúcho. Carravetta observa que os treinamentos pela manhã já forçam os jogadores a acordar cedo, por volta de 7h30min. O que pode ocorrer é o emocional de algum deles ser afetado pelo aspecto cultural. Futebol, afinal, é sempre uma atividade que ocorre no turno da tarde.
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Nas duas concentrações, o café da manhã será servido às 8h. E é proibido falta de apetite, brinca Katiuce Borges, a nutricionista do Grêmio. Como os jogadores virão de pelo menos 10 horas de jejum, quem não quiser comer os pães, sanduíches, bolos, sucos e frutas que forem servidos consumirá carboidrato líquido. A refeição que dará a energia para o clássico terá de 400 a 500 calorias.
A rotina é praticamente a mesma de um dia de treinamento pela manhã, quando os jogadores também tomam café às 8h, só que com menor variedade de produtos. Depois do clássico, ainda no estádio, os jogadores dos dois times farão um pequeno lanche e serão liberados para o almoço com a família.
*ZHESPORTES