Após goleada, gerente de futebol direciona críticas aos atletas e Paulo Turra lamenta erros infantis do Caxias

As próximas horas prometem ser de muita conversa e definições no Estádio Centenário. A delegação grená retorna no final da tarde para Caxias do Sul após a goleada sofrida para o Capivariano, por 3 a 0, na estreia das equipes na Copa do Brasil. O jogo ocorreu em Capivari, no interior paulista.

O grupo treinou na manhã desta quinta-feira em Hortolândia e será liberado após a chegada em Caxias. A reapresentação ocorre na sexta-feira, véspera do confronto diante do Grêmio, na Arena, pela nona rodada do Gauchão. E o time deve ter mudanças significativas.

A ideia do grupo grená era utilizar a partida de quarta-feira para recuperar a confiança e voltar forte para o Estadual. Não foi o que aconteceu.

Após o confronto, o gerente de futebol Alex Brasil reafirmou o apoio ao trabalho da comissão técnica e dirigiu as críticas de forma direta aos atletas. 

- Foram três erros infantis e inadmissíveis. Foi um vexame e a instituição Caxias não pode passar por isso. Os jogadores colocaram o clube nessa situação e eles têm a obrigação de tirar - destacou Brasil.

Já o técnico Paulo Turra lamentou os erros individuais que resultaram nos gols da equipe paulista. 

- São situações inexplicáveis. Tentei fazer de tudo. O adversário não criou as oportunidades. Nós entregamos. A vontade é de entrar em campo, mas eu não posso. Tomamos três gols inacreditáveis - disseTurra.

O comandante não se eximiu da culpa e disse que, no retorno para Caxias do Sul, iria conversar com comissão técnica e dirigentes para decidir possíveis mudanças. 

- Tenho a responsabilidade por ter escolhido os 11 que entraram em campo. Como técnico, não vou fugir. Só não posso entrar lá e fazer o papel deles. Mudanças tem que acontecer. Vou falar com a direção e temos que analisar, ver o que é melhor para o Caxias - completou.

Na saída do gramado, Rafael Carioca, um dos poucos atletas grenás a ter destaque no jogo, havia resumido o sentimento após a goleada: 

- Sinto vergonha, só isso.