Em um cenário onde o futebol assume cada vez mais o papel de negócio e os clubes se tornam grandes empresas, tornando-se objeto de interesse de empresários de todo tipo de segmento, percebe-se cada vez mais nítida a lei do "quem pode mais chora menos". Ou seja, clubes amparados por parceiros fortes têm mais chances de serem competitivos.
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Nas quatro divisões do futebol nacional, diversos têm se valido de parceiros que vão além do patrocínio na camisa para alavancar. O Fluminense tem boa parte dos gastos com futebol bancados pela Unimed; o Internacional tem no empresário Delcyr Sonda um investidor importante; o Mogi Mirim tem no presidente Rivaldo, ex-jogador, o homem que pagou as contas para levar o time à Série B; a Tombense, finalista da Série D, tem boa parte de seus jogadores pertencentes ao empresário Eduardo Uram, um dos principais do ramo esportivo no Brasil. Isso só para citar alguns.
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Nos anos anteriores, o Caxias vivia cercado pela incerteza. Com uma grave crise financeira, tinha um CT largado às moscas e os bens patrimoniais ameaçados. Hoje, a situação é diferente. Com uma estrutura sólida e de grande porte, o time grená gasta cerca de 50 mil mensais na manutenção do estádio e do CT Baixada Rubra Vanderlei Bersaghi.
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Em meio ao declínio técnico, Caxias e Juventude fizeram uma série de investidas na busca por empresas que dessem o aporte financeiro necessário para alavancar a retomada do crescimento. Porém, a frustração nas negociações acabou por tornar-se uma triste rotina. Relembre algumas tentativas da dupla na história recente.
Juventude e OAS/Gilmar Veloz
Especial
Dupla Ca-Ju acumula tentativas frustradas de firmar parcerias fortes no período do declínio
Clubes buscam recuperar a credibilidade para voltar a se tornarem atraentes para investidores
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