"Se pudesse, a gente jogava hoje mesmo", garante Rafael Pereira ao falar sobre a ansiedade para a decisão do Juventude no domingo

A semana mais importante do ano para o Juventude iniciou cercada de ansiedade. E não poderia ser diferente. Serão 90 minutos no domingo, a partir das 15h30min, no Alfredo Jaconi, que definirão o tão almejado acesso.

Evitar que essa ansiedade se torne um adversário a mais é um dos principais desafios para o duelo contra o Metropolitano. Na primeira partida, as equipes empataram em 2 a 2.

Para quem entra em campo, a vontade de decidir logo, de ficar projetando as ações que fará durante a partida, aumenta a cada minuto.

- É tentar sempre ocupar a cabeça com alguma coisa. A ansiedade é grande. Até falo para a minha noiva, que não vejo a hora de ir para o treino, conversar com os companheiros. Se pudesse, jogava hoje mesmo. Como é domingo, precisamos trabalhar durante a semana para tudo sair como se espera - diz o capitão Rafael Pereira.

Mais do que preparar o time para a decisão, Lisca tem um papel importante neste momento. É ele o responsável por tentar manter o foco do grupo no trabalho do dia a dia. É o técnico que se torna um pouco psicólogo.

- Precisamos aproveitar bem a semana de trabalho. A gente brigou muito para chegar até aqui e o momento é de não mudar, fazer o que se tem feito, manter a naturalidade -  avalia o comandante alviverde.

Desde as entrevistas na saída do gramado em Blumenau, jogadores e comissão técnica do Ju deixaram claro não haver nenhum tipo de euforia ou comemoração antecipada pelo resultado conquistado fora de casa. Para não deixar a chance do acesso escapar, Rafael Pereira aposta em uma combinação simples.

- Concentração e atitude são as palavras certas. Lá, foi o primeiro passo. É sempre difícil de jogar em Blumenau e buscávamos dois objetivos: não perder e fazer gols. Foi um bom resultado, um bom jogo - afirma o capitão.