Poucos minutos antes do jogo do Juventude começar, Lory Tonietto e Casara passavam despercebidos ao lado da sala de imprensa do Jaconi, em meio a torcedores e dirigentes. Enquanto os garotos pediam para autógrafos para Lauro, Fernando Menegazzo e corriam para saber onde estava Cafu, o ex-atacante e o ex-goleiro conversavam, como que fazendo um flash back do que já haviam vivido naquele local.
Lory, 81 anos, e Casara, 84, chegaram ao clube em 1947. Uma época em que não havia sequer o mesmo profissionalismo. Treinavam duas vezes por semana, trabalhavam e levavam o futebol como uma grande paixão. Ao poder presenciar a festa de 100 anos, os dois se emocionaram.
- Ninguém dessa geração, da nossa ou dos mais jovens, verá o Juventude completar outros 100 anos. Jamais imaginei que poderia viver isso. É uma amostra da tradição do clube - diz Lory.
Durante o intervalo, os dois foram ao gramado e ao lado de outros ex-atletas foram reverenciados pelo torcedor. Dos mais novos aos mais experientes, todos se sentiram honrados.
- É um momento diferente, é maravilho saber que fizemos parte dessa história - disse o ex-goleiro Isoton, campeão da Série B em 1994.
- É motivo de orgulho fazer parte desta história. Foi o clube que me lançou e era minha obrigação fazer parte desta festa - comentou Fernando Menegazzo, 32 anos, volante que há dois anos atua na Arábia Saudita.
Saudosos tempos
Jogadores da velha guarda do Juventude se emocionaram com homenagem no jogo dos 100 anos
Durante intervalo, ex-atletas foram reverenciados em volta olímpica
Maurício Reolon
Enviar emailGZH faz parte do The Trust Project