As cusparadas e ofensas dirigidas por torcedores do Caxias a jogadores, dirigentes, jogadores e arbitragem ao final do jogo de domingo, quando a equipe venceu o Tupi-MG por 1 a 0, pela Série C, foram a gota d'água. Nesta segunda-feira, no meio da tarde, o presidente Osvaldo Voges se reuniu com alguns conselheiros e comunicou que no final do ano estará fora do clube. Ele e o Grupo Voges, que tem um contrato de gestão.
- Quando assumi, disse uma frase que o Pioneiro publicou: 'O dia em que esse contrato fizer mal ao Caxias, eu rasgo ele'. E agora chegou a hora - disse Voges.
O contrato assinado em 2007 é por 15 anos. Segundo Voges, a cláusula de rescisão diz apenas que a parte interessada deve comunicar a decisão 30 dias antes. E, em relação ao dinheiro que investiu no Caxias, estimado em cerca de R$ 20 milhões, mostrou tranquilidade:
- Espero um dia receber. Não estou cobrando.
Embora tenha antecipado a saída da direção executiva e da gestão, Voges afirma que seguirá no Caxias.
- Vou ficar ao lado, como conselheiro, pagando as mensalidades. Espero deixar o clube muito melhor do que encontrei.
O dirigente lamentou a falta de apoio, mesmo após a reestruturação, a presença em competições nacionais e o título do primeiro turno do Gauchão.
- As pessoas de bem ajudam, mas não poucas. Continuamos com 2,3 mil sócios, há duas empresas em busca de parceiros que não conseguem nada.
Mudança
Osvaldo Voges explica os motivos da sua saída do Caxias ao final de 2012: 'Chegou a hora'
Segundo o presidente, cláusula de rescisão do contrato de gestão diz apenas que a parte interessada deve comunicar com 30 dias de antecedência
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