Na decisão deste sábado da Copa Intercontinental de Futsal, às 21h, em Carlos Barbosa, quatro atletas brasileiros vão defender a camisa verde do Inter Movistar, antigo Interviú, atual pentacampeão mundial, contra a ACBF. O mais novo é o ala Bateria, 21 anos, ex-Joinville-SC. Depois, vêm os pivôs Genário, 26, ex-Intelli-SP, e Eka, 30, ex-Malwee-SC. O mais experiente do quarteto é um velho conhecido: Betão, pivô, 33 anos, campeão mundial pela ACBF em 2004 e que também atuou na UCS, em 2002.
- Estou há oito anos no futsal espanhol. Saí da ACBF direto para Santiago de Compostela e há quatro anos defendo o Inter. A estrutura na Espanha é muito boa, mas em outros aspectos o Brasil está até melhor. Por enquanto, a televisão que transmitia a Liga não renovou contrato, podemos ficar sem TV. A mídia em rádios e jornais é quase inexistente, saem apenas notas - conta Betão.
O paulista também revela que a questão financeira já não é mais um chamarisco para os grandes jogadores se transferirem para o futsal espanhol:
- Se ganha mais no Brasil do que na Espanha. Um jogador top recebe cerca de R$ 20 mil. O que seduz os brasileiros são os contratos longos, de três, quatro, cinco anos. O bom é essa segurança. Hoje, uns 30 brasileiros atuam na Liga. Em cada time, são pelo menos três brasileiros.