Corredores cheios, inovação, relacionamentos e negócios projetados para além do evento. A 7ª edição da Gramado Summit chega ao fim com recorde de números e retorno para o município anfitrião. Nos três dias de programação, o Serra Park recebeu mais de 15.300 pessoas, superando a expectativa da organização e chegando ao maior público da história da marca.
Foram dias de muita troca entre visitantes e empresas, mas também que proporcionaram à cidade sede um impacto financeiro na casa dos R$ 60 milhões. A estimativa é baseada em um levantamento feito pelo Convention & Visitors Bureau Região das Hortênsias, fundação sem fins lucrativos que promove o potencial turístico local. Para chegar ao número, o órgão considerou a participação de 15 mil pessoas durante uma média de cinco dias no município, com um gasto estimado de R$800 por dia (incluindo despesas em hospedagem, alimentação e transporte na cidade).
Marcus Rossi, CEO da Gramado Summit, exaltou o resultado obtido neste ano. Um dos pontos salientados por ele durante o evento foi a pluralidade do público. Com turistas de todo o Brasil, foram 23 estados representados. Cerca de 70% dos visitantes vieram de fora do Rio Grande do Sul.
— Nós estamos muito satisfeitos, porque tudo aquilo que propomos em números foi atingido. Além dos 15 mil que vieram, teve a média de fluxo diário, que foi muito grande. Na quinta, quando tivemos a maior quantidade, foram mais de 10 mil pessoas circulando em tempo real dentro do evento. E tem ainda a satisfação de quem vem. Se estamos executando um bom trabalho e o produto for bom, o feedback vai ser positivo. E nas pesquisas que fizemos essa satisfação gira em torno 90% — avalia Rossi.
Já anunciada e com ingressos à venda, a próxima Gramado Summit está prevista para o ano que vem. Entre os dias 4 e 6 de junho de 2025, a feira de inovação volta ao Serra Park. No espaço, de acordo com Rossi, o movimento encontrou o formato ideal.
— Nós acertamos a mão no formato. No sentido da distribuição dos palcos, ainda mais no principal. São duas mil cadeiras ocupadas o tempo inteiro, mesmo com alguns atrasos no primeiro dia que arrastaram um pouco a última palestra. É impressionante. E essas pequenas falhas de horários vamos melhorar para 2025. Pensar em pequenas alterações, quem sabe. Ainda vamos avaliar — conclui.