Com a melhora da pandemia e a retomada dos eventos presenciais, as celebrações de casamentos se tornaram mais frequentes na Serra Gaúcha. Depois de serem adaptadas às videochamadas e ao formato mini weddings, com número restrito de convidados, o dia do “sim” se aproxima agora ao que era antes da covid-19 - mesmo que ainda com algumas restrições. A alta demanda de eventos suspensos pela pandemia, principalmente no último trimestre de 2021, provoca mudanças de hábitos entre casais e fornecedores, voltando a movimentar um dos setores mais impactados pela pandemia.
Segundo dados do Registro Civil, até a última quinta-feira (09), 1.474 celebrações civis foram registradas nos sete cartórios de Caxias do Sul. Somente em outubro deste ano, foram realizados 196 casamentos, o maior número desde novembro de 2019. A formalização de uma união até agora é superior a todo o ano de 2020, quando foram realizados 1.368 matrimônios. Em 2019, antes da pandemia, foram 1.846 casamentos na cidade. A alta também é observada nos maiores municípios da Serra Gaúcha (veja o quadro).
Ao longo da pandemia, os mini weddings se tornaram mais frequentes e possíveis de serem realizados. Esse modelo de festa de casamento, mais intimista, não costuma receber mais do que duas dezenas de pessoas, ficando restrito aos familiares. Entretanto, segundo os profissionais consultados para essa reportagem, a tendência agora é o retorno do casamento convencional, reunindo mais de uma centena de convidados, com direito a festa até de madrugada.
Com quase duas décadas atuando como organizador de festas de casamento, o cerimonialista Sidnei Staudt observou neste fim de ano uma mudança no perfil das festas de casamento na região: com menos sábados à noite disponíveis em casas de eventos e na agenda dos profissionais, os domingos e vésperas de feriados em dias de semana também se tornaram datas tradicionais para a celebração.
— Nove em cada 10 casamentos eram realizados no sábado à noite. Era a data que todos queriam e que acabava tornando difícil encontrar profissionais porque todos estavam envolvidos em alguma ou outra festa. Agora, com mais pessoas casando e optando por festejar em dias da semana, foi possível atender mais clientes. Vejo isso como um legado. O cliente não tem mais aquela preocupação em fazer uma festa no domingo, sendo que muita gente tem que trabalhar no dia seguinte. Ele quer festejar, curtir mais e oferecer uma grande experiência independente do dia — explica.
A partir da mudança nos protocolos sanitários em setembro, que deixaram os eventos menos restritivos no Rio Grande do Sul, as grandes festas de casamento retornaram com força, principalmente pelas celebrações adiadas em razão da pandemia. Entre outubro e novembro, Sidnei organizou oito casamentos em Caxias. Para 2022, a agenda está comprometida até junho, incluindo datas em janeiro e fevereiro, meses considerados de férias, mas que estão reservadas e destacadas nos convites para as celebrações de casamentos.
Segundo ele, essa alta na demanda ajuda a amenizar os impactos do distanciamento, mas o equilíbrio financeiro deve ser atingido no final do ano que vem. No início da pandemia, Sidnei precisou desligar uma funcionária que atuava como secretária e auxiliava no dia a dia com os clientes. Além disso, também fechou a sala comercial que servia como escritório. Durante a pausa forçada, o cerimonialista montou uma ação que permitiu que os clientes fizessem uma festa, principalmente aniversários, em casa.
A cerimonialista Cássia Schmitt, que atende casamentos em toda a Serra Gaúcha e até fora do país, conta que a maioria das celebrações que organizou neste trimestre é de eventos adiados de 2020 e também do início deste ano. Segundo ela, as remarcações sucessivas dificultam o encaixe de novos clientes, tornando a recuperação do setor mais lenta.
Para o ano que vem, ela já tem agendado casamentos às segundas-feiras, por exemplo. Ao optar por fazer a celebração em um dia de semana, é possível oferecer descontos ao casal. Ao mesmo tempo, também tem encontrado serviços mais altos, principalmente na gastronomia (bebidas e doces também), flores e decoração - uma alta de até 40%, segundo ela. Áreas como sonorização e iluminação têm mantido os mesmos preços de antes da pandemia.
— Quem organiza evento até mesmo faz um preço mais baixo para ter um caixa. Produtos, como flores, decoração, combustível, até fica mais fácil elevar o preço, mas quem trabalha com o serviço propriamente dito fica mais complicado. Como vou explicar que o meu serviço ficou mais caro? É difícil justificar que a tua conta em casa aumentou e que ficamos um tempão sem receber — afirma.
Casamentos em alta na região
Número de casamentos civis registrados em quatro municípios da Serra Gaúcha.
Caxias do Sul
- 2021*: 1.474
- 2020: 1.368
- 2019: 1.846
Bento Gonçalves
- 2021*: 499
- 2020: 390
- 2019: 600
Farroupilha
- 2021*: 227
- 2020: 204
- 2019: 285
Flores da Cunha
- 2021*: 99
- 2020: 66
- 2019: 125
* Dado até sexta-feira (10/12)
Fonte: Portal da Transparência Registro Civil
Pandemia fez com que Karine e Carlos Eduardo adiassem o casamento três vezes
O tão sonhado dia do "sim" para o casal Karine Capeletti e Carlos Eduardo Fogaça, ambos de 31 anos, precisou superar três adiamentos provocados pela pandemia de covid-19, além das incertezas com o avanço da doença e das remarcações com fornecedores também afetados pela crise.
Colegas durante o Ensino Médio, a dermatologista e o engenheiro de Caxias do Sul se reencontraram 11 anos depois, quando começaram a namorar até ficarem noivos no final de 2019. A primeira data do casamento foi agendada para setembro de 2020. Com o surgimento da pandemia, o casal esperou até o último momento e decidiu adiar a celebração para maio deste ano, período novamente inviabilizado pelos protocolos que consideravam a alta nos casos de infecção e mortes pela doença.
Depois de mais uma vez negociarem com os fornecedores, Karine e Carlos Eduardo transferiram a data e marcaram a celebração para este sábado (11). A cerimônia religiosa ocorreu na Catedral Diocesana e 200 convidados foram recepcionados logo após em uma casa de eventos em Farroupilha. Além do distanciamento entre as mesas, quem participou da festa precisou apresentar comprovante de vacinação ou teste RT-PCR negativo feito até 72 horas antes do evento.
Assim como uma festa realizada quando não existia uma pandemia, a celebração de Karine e Carlos Eduardo teve pista de dança, mesa de drinks, doces e antepastos - opções de uma festa que até poucos meses atrás eram proibidas pelos protocolos sanitários.
—Era uma decepção ter que remarcar e adiar o teu sonho. Se todas as noivas ficam ansiosas com o dia do casamento, imagina eu que precisei trocar três vezes de data. Ao mesmo tempo, me angustiava não poder fazer fotos com os convidados, não ter uma pista e dançar até de madrugada e fazer uma festa de verdade, claro, com as restrições que ainda vigoram. Olho pra trás e vejo que, mesmo se tivesse feito no ano passado, não teria sido o casamento que eu sempre quis — conta.
Ao longo desse período, com remarcações e ajustes de datas e fornecedores, o orçamento da festa do casal ficou 30% mais caro em relação ao acertado na data original da celebração. A alimentação (com a mesa de antepastos e o jantar) é o segmento que mais contribuiu para que os custos ficassem maiores, segundo ela.
As flores, principal item da decoração de um casamento, também ficaram mais caras devido à escassez. Com o nicho de festas parado, a produção não conseguiu ser absorvida e alguns produtores chegaram a mudar o cultivo para sobreviver.
Festa de Patrícia e Maurício serviu como teste para a retomada de serviços
A publicitária e sommelier caxiense Patrícia Piccoli Zanrosso Paloschi e o médico florense Maurício Frare Paloschi completaram na semana passada o primeiro mês como casados. A celebração ocorreu em Flores da Cunha, cidade da Serra Gaúcha que se tornou moradia para o casal desde 2019.
A união dos dois é outro exemplo de cerimônia adiada em razão da pandemia: a data prevista inicialmente para o casamento era 28 de novembro de 2020, que havia sido reservada ainda em outubro de 2019. Igreja, decoração, banda e diversos outros serviços estavam contratados e muitos deles pagos. A ideia de fazer uma festa menor, mais íntima, foi cogitada pelo casal, mas não levada adiante.
— Resolvemos adiar o casamento em abril de 2020, logo quando a pandemia começou. Quando voltei a contatar os fornecedores, eles tinham disponibilidade em março desse ano ou somente em novembro. Decidimos juntos escolher a data mais próxima ao final do ano, pensando justamente na melhora da pandemia. Demos um prazo maior porque não queríamos ter que remarcar novamente e deu tudo certo — explica Patrícia, que não terceirizou a função e foi responsável pela contratação da equipe.
A cerimônia e a festa de casamento puderam ser realizadas no dia 6 novembro e contou com a presença de 270 pessoas - número máximo permitido conforme os protocolos sanitários do espaço. Alguns convites precisaram ser entregues próximos da data do casamento, segundo Patrícia, como precaução. Para a maioria dos fornecedores envolvidos na celebração do casal, o evento foi o maior realizado durante este ano, representando um teste nessa retomada das atividades.
— A equipe dos drinks, por exemplo, estava superempolgada porque os eventos que eles estavam acostumados era para 150 pessoas. O fotógrafo também comentou que precisou contratar mais pessoas para auxiliar ele. Foi legal ver todo esse movimento, impactando mais pessoas, em torno de uma festa — explica.
Saiba como os setores envolvidos em festas de casamentos estão se movimentando neste final de ano
A reportagem do Pioneiro conversou com empresas de Caxias do Sul e região para saber como está a movimentação neste final de ano e para 2022.
Antes pensados em até um ano, vestidos de noivas são finalizados em até três meses
A fábrica de vestidos de noiva sob medida da estilista Ana Dotto tem funcionado na capacidade máxima neste último trimestre de 2021. Se antes o planejamento, execução e entrega de um vestido levavam entre nove meses a um ano, agora esse prazo reduziu para até três meses em alguns casos. O motivo? O crescimento na demanda pelo traje mais famoso de um casamento e pelo interesse das noivas em celebrar a união com menos tempo de planejamento.
—Percebo que as pessoas estão muito ansiosas, querem algo rápido para poder celebrar, principalmente em festas menores. Nunca tinha acontecido de tantos pedidos em cima da hora — resume a estilista de 28 anos, que há nove montou o ateliê.
Somente em dezembro, o ateliê finalizou 40 diferentes vestidos - muitos deles praticamente prontos, mas não entregues devido à incerteza dos eventos dos clientes. Ana não tem dificuldade em atender essa demanda que surgiu nos últimos meses. Com o distanciamento e a interrupção dos eventos provocados pela pandemia, a estilista resolveu investir na capacitação de novas funcionárias como uma forma de preparação para o atual momento.
Agora, conta com uma equipe de sete pessoas, entre costureiras e estilistas, duas a mais do que antes da pandemia. Para o ano que vem, há pedidos de vestidos de noivas para todos os meses, o que permitirá manter a atual equipe. Ao mesmo tempo, ela também convive com incertezas em relação à matéria-prima: os tecidos, principalmente a seda, estão com alta demanda no mercado internacional.
—Não dá pra ficar com apenas um fornecedor. É preciso procurar outros para poder atender os pedidos — conta.
Profissionais de imagem estão com a agenda disputada e preveem boom em 2022
Dos 25 anos de carreira produzindo imagens de casamentos em Caxias do Sul e até mesmo fora do país, o videomaker Edson Cardoso considera a pandemia de covid-19 como o obstáculo mais difícil em todo esse período. Foram 40 casamentos reagendados, incertezas no caminho e prejuízos acumulados.
— O último casamento que fiz foi no dia 14 de março de 2020 e retomei, de fato, em 11 setembro de 2021. O que salvou o período foram os vídeos institucionais, para empresas, que cresceram. Mas é claro que os casamentos são mais rentáveis porque aparecem muito mais em tempos normais — explica.
Cardoso observa uma outra tendência nessa retomada: a falta de mão de obra qualificada. Profissionais freelancers, de captação e edição de imagens, que trabalhavam por demanda, encontraram durante a pandemia outra ocupação e agora desfalcam as equipes durante os eventos. Dos oito profissionais que ele contratava conforme o casamento, quatro mudaram de área e não retornaram.
— Desde que liberou (em setembro), voltei a não ter mais finais de semana livres. Foram 13 sábados e domingos seguidos com muito trabalho. O essencial do casamento é no sábado, mas o domingo está se tornando um plano B. No ano que vem, o boom será maior. Os casamentos de 2020 e de 2021 estão agendados para 2022 e tem muita gente querendo casar — afirma.
Quem também está com a agenda voltando a ficar disputada é o fotógrafo caxiense Samuel Boff, que há seis anos registra casamentos no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Somente no final deste ano, fotografou metade das festas que costumava fazer antes da pandemia.
Além disso, não há mais datas disponíveis entre janeiro e março - tanto para casamentos como para outros eventos, como formaturas.
—As pessoas não querem mais fazer casamentos pequenos. Percebo que há um crescimento no planejamento de festas maiores, com 100, 200 convidados — avalia.
Durante a pandemia, como forma de seguir trabalhando mesmo sem eventos, Samuel criou o projeto Como Se Fosse a Primeira Vez. A ideia registrou casais que estão juntos há algum tempo vestindo novamente os trajes da noite de seu casamento.
Demanda pela alimentação leva restaurante a ampliar serviços e alta nos preços eleva orçamento
Desde setembro deste ano, a marca Q Restaurante deixou de ser exclusiva de um espaço localizado na Rua Alfredo Chaves, em Caxias do Sul, para também ampliar a atuação de mais de duas décadas da família na área de gastronomia da Casa Perini, localizada no Vale Trentino, em Farroupilha. Os eventos sociais realizados no empreendimento têm à disposição o serviço de alimentação dos chefs Arthur De Antoni Perini e seu pai, Vicente Homero Perini Filho, que ganhou o nome de Beatrice by Q Restaurante.
— Todo a alimentação da Casa Perini passa por nós e, principalmente agora em dezembro, estamos atendendo eventos fechados ainda de 2020 e que não puderam ser realizados. Tem sido bastante movimentado e animador. Cerca de 80% do nosso faturamento vem de lá — afirma Arthur.
Além dos finais de semana, que estão todos lotados, há demanda de eventos menores, em dias da semana. Para o ano que vem, há reservas entre fevereiro e maio. A maior demanda, segundo o chef, é para eventos corporativos, que também cresceram nesse período. O interesse em expandir a atuação do restaurante caxiense no empreendimento em Farroupilha surgiu no início deste ano, ou seja, um negócio que foi planejado durante a pandemia e que agora colhe os frutos da retomada dos eventos.
Quem também está atendendo em peso à demanda represada de eventos de casamento é o empresário César Ferronatto, de Flores da Cunha. Desde outubro, segundo ele, há trabalho em todos os finais de semana, incluindo até mesmo dois eventos por dia.
Ao todo, ele movimenta entre 20 e 35 pessoas para a equipe de apoio. As celebrações que surgiram nesse último trimestre são poucas, segundo a agenda de Ferronatto, que é contratado para ser responsável pelas demandas de bebidas e alimentação, tanto para preparação como para servir os convidados.
Com a alta no preço dos alimentos, o orçamento dos casamentos ficou até 10% e 15% mais caro. O quilo da carne de filé, por exemplo, que era adquirida por até R$ 60, agora não é encontrada por menos de R$ 95, segundo ele.
—A maioria dos eventos estava fechada e consegui manter o preço inicial. Mas alguns casos não teve jeito, e precisei repassar os custos. Como também teve muito evento, consegui fazer compras maiores, que ajudou a ter um desconto —revela.
Serviços envolvidos em eventos:
- Espaço para o evento
- Decoração
- Filmagem
- Organização de Eventos e Cerimonial
- Mestre de Cerimônia
- Atrações
- Filmagem
- Gerador
- Bartender
- Sonorização, iluminação e imagem
- Vestuário
- Alimentação, confeitaria e bebida
Fonte: HUB de Eventos da CDL Caxias do Sul
Movimento ajuda a amenizar prejuízos, mas melhora deve ocorrer na metade do ano que vem
Quem trabalha com todos os tipos de eventos sociais, sejam casamentos, formaturas, debutantes e aniversários, não tem encontrado espaço na agenda para atender a demanda neste último trimestre de 2021.
Com a liberação da pista de dança, autorizada pelo governo do Estado em setembro, os salões voltaram a ser ocupados e a movimentar uma grande rede de serviços. Dependendo do porte, uma festa chega a movimentar, em média, 100 profissionais de diferentes segmentos.
A saída para esses profissionais têm sido oferecer espaço na agenda nas sextas e aos domingos - inclusive durante o dia -, além do tradicional sábado.
— Como liberou, as pessoas resolveram programar o seu casamento para o final do ano, quando o clima ajuda bastante. Mas existe também a demanda que ficou impedida de fazer festa no ano passado e início de 2021, o que não é pouco. A união dessas duas características é o que faz desse momento uma excelente oportunidade dos prestadores de serviço para amenizar o impacto da pandemia — afirma Cláudia Sasso, proprietária da Orus Noivas e Festas e integrante do HUB de Eventos da CDL de Caxias do Sul.
As perdas financeiras ainda estão sendo calculadas, segundo ela. Em junho, o HUB de Eventos da entidade divulgou uma pesquisa que revelou que os prestadores de serviço perderam 82% do faturamento, impactado com a redução na ordem de 82,4% na quantidade de eventos em Caxias. O levantamento foi feito para sensibilizar o poder público a flexibilizar as medidas de prevenção, principalmente a volta da pista de dança.
Segundo Cláudia, a recuperação para o setor será no final do primeiro semestre de 2022.
— Nesse momento estamos recuperando o período que ficamos sem movimento e sem trabalho. Foi um período muito longo até voltarmos, e o que estamos faturando agora é para amenizar as despesas do passado. É necessário manter essa boa sequência para voltarmos a ficar no azul.
Para o próximo ano, há uma perspectiva de alta demanda por festas de formatura.
Outro nicho que também cresceu é o das festas infantis. Há três anos no ramo, o casal Deise Squinalli e Fábio Sarmento, da Hills Buffet e Eventos, mudou a estratégia do negócio após cancelamentos e adiamentos de eventos com o início da pandemia. Os dois mantinham uma casa de festas com cerca de 120 metros quadrados no bairro Santa Catarina. Foi preciso entregar o local alugado, quando eles passaram a fazer as comemorações na casa dos clientes.
Agora, trabalham apenas com a decoração e gastronomia para festas infantis com até 120 convidados.
— Há 40 dias encerramos a agenda para esse ano, com todos os finais de semana reservados. Estamos atendendo também durante a semana, com festas na terça, quarta e quinta, por exemplo. A procura cresceu muito porque as pessoas querem celebrar. Festas de primeiro aninho não puderam acontecer e agora os eventos de dois, três aninhos, também estamos organizando — afirma Deise, que também é chef de cozinha.