Mateus Frazão
A preocupação com o futuro da economia ressoa majoritariamente no discurso de empresários. Como em qualquer outra crise de grandes proporções, entretanto, é a classe trabalhadora a maior atingida e com menos perspectiva de retomada à estabilidade. Se para o dono de negócio a renda depende da produção e de decisões administrativas, para a mão de obra resta cumprir ordens na esperança de manter o emprego. Com a recessão garantida até para depois do controle da pandemia, o receio pelo risco do desemprego é tão rotina como o próprio expediente cumprido.
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