A Caixa já está pagando os R$ 600 aos beneficiários do programa de auxílio emergencial por conta da pandemia do coronavírus, que afetou a saúde e as finanças de milhares de brasileiros. O calendário de pagamento da primeira parcela foi concluído semana passada.
Confira algumas dicas de como utilizar o recurso da melhor forma visando seu bem-estar financeiro neste período de dificuldades e incertezas, bem como aproveitar outras condições especiais oferecidas pelo Governo Federal.
As dicas são da Acordo Certo, empresa de soluções financeiras que oferece orientação 100% online.
1. Itens essenciais
Priorize o valor do auxílio para adquirir itens essenciais, ou seja, alimentos e itens de higiene e limpeza. Uma opção é fazer as compras em mercados de bairro, de maneira a apoiar os pequenos empresários. Outro caminho é procurar os supermercados atacadistas, que costumam ter preços mais em conta, fazendo o dinheiro render.
2. Lista detalhada
Para evitar gastos por impulso, a dica é fazer uma lista de compras detalhada, considerando itens e quantidades. Como a recomendação é de evitar sair de casa com muita frequência, o ideal é que as quantidades sejam o suficiente para abastecer sua casa por um período de duas semanas a um mês.
3. Organize o orçamento
Para além das compras de itens básicos, esta é uma oportunidade de organizar o orçamento doméstico como um todo. O planejamento financeiro diante de uma mudança brusca de renda é essencial para evitar entrar em dívidas.
4. Revisão dos gastos
Reveja as finanças da casa diante da nova realidade. Liste todos os gastos fixos e variáveis e veja se é possível reduzir ou eliminar alguns deles. Você pode buscar um plano de telefonia mais econômico, por exemplo.
5. Condições especiais
Informe-se sobre as condições especiais dos bancos em relação a empréstimos e financiamentos. Quem tem financiamento habitacional, por exemplo, pode solicitar uma pausa de até quatro meses no pagamento das parcelas, o que pode oferecer um respiro significativo no orçamento doméstico por alguns meses, até que a situação melhore. Mas atenção: é importante se informar sobre as condições da prorrogação e o impacto que ela terá nas parcelas futuras e no valor total devido para tomar uma decisão que seja, de fato, melhor para você.
6. Priorize contas
Caso perceba que não será possível arcar com todas as contas do mês, é hora de aprender sobre suas opções e os impactos financeiros de cada uma. Depois das contas de serviços essenciais, priorize para pagamento aquelas que têm os maiores juros e avalie suas alternativas.
7. Outras alternativas
— Se o consumidor não conseguir pagar as despesas do cartão de crédito, vale buscar outras alternativas. Parcelar a fatura ou solicitar um empréstimo são alguns exemplos com juros mais baixos, pesando menos no bolso — recomenda Dilson Sa, CEO da empresa de soluções financeiras Acordo Certo.