Neste ano, as ações principais de cinco das sete companhias da Serra terminaram o semestre em queda. Head de renda variável da Messem Investimentos, Gustavo Bertotti classifica o semestre como “atípico” para as serranas, já que nos últimos dois anos papéis de companhias como Grendene, Marcopolo e Randon apresentavam uma curva ascendente.
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De um modo geral, Bertotti acredita que a bolsa de valores tende a seguir em alta no segundo semestre, sobretudo se avançar a reforma da Previdência “que o mercado tanto quer” e se houver a diminuição da tensão comercial entre China e Estados Unidos, as principais potências econômicas do mundo.
Neste contexto, a gestora da Safe Investimentos, Andréia Morello, projeta que as empresas da Serra Gaúcha devem ser mais procuradas no restante do ano.
Na avaliação de Andréia, o primeiro semestre de 2019 foi protagonizado pelas blue chips (empresas com maior valor de mercado), enquanto o segundo deverá destacar as companhias com menor valor, o que tende a beneficiar as companhias da região.
Confira o desempenho detalhado de cada empresa serrana no último semestre: