As obras de ampliação da unidade da fábrica de biscoitos Isabela, em Bento Gonçalves, foram paralisadas pelos trabalhadores, que protestam por equiparação salarial e melhores condições de trabalho. Nesta quarta-feira, o Ministério do Trabalho fiscaliza o canteiro de obras e as condições de alojamento de cerca de 200 pessoas contratadas por uma empreiteira. As informações são da Gaúcha Serra.
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De acordo com Vanius Corte, chefe regional do Ministério do Trabalho e Emprego, a inspeção encontrou problemas nos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e também nas ferramentas de segurança coletiva. O órgão ainda pretende finalizar o levantamento para definir se a obra será interditada ou não.
Vanius diz que vai tentar marcar uma reunião com a empreiteira contratada pela Isabela e o sindicato dos trabalhadores da construção civil para discutir a diferença salarial de pessoas que foram contratadas em Porto Alegre e as que foram selecionadas em Bento Gonçalves. Embora trabalhem no mesmo lugar, os rendimentos são distintos.
A Isabela pertence ao grupo M Dias Branco. Quase R$ 200 milhões estão sendo investidos na construção de um novo moinho e duas linhas de produção de biscoitos e massas no município. As obras de fundação começaram no final de 2015 com previsão de duração de dois anos em meio. O grupo foi procurado pela reportagem e ficou de retornar a ligação para falar sobre a situação.