Se 2015 já foi marcado por contenção de gastos também no poder público, o ano que recém começou promete ser ainda mais complicado na área econômica, segundo o secretário de Gestão e Finanças de Caxias do Sul, Gilmar Santa Catharina. De acordo com ele, além de reduzir a arrecadação do município, a crise econômica tem gerado aumento na demanda dos serviços públicos, principalmente de educação e saúde. As informações são da Gaúcha Serra.
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Como exemplo do impacto está a busca das famílias pelo ensino público em detrimento do privado, causado pelo aumento do desemprego e a necessidade de cortes de gastos. Por enquanto, segundo o secretário, não é possível dizer com certeza se arrecadação do ano será menor, mas dados da receita de ICMS de fevereiro não permitem uma projeção animadora. A expectativa era de que com o aumento na alíquota do imposto a os valores arrecadados pudessem ser maiores do que o orçado, mas os primeiros cálculos apontam que a arrecadação deve empatar com a previsão.
Conforme Santa Catarina, isso é resultado da participação menor de Caxias na distribuição do ICMS e também da desaceleração da economia, que segue aumentando. Na tarde desta terça-feira (23), o Santa Catharina apresentou o balanço de 2015 na Câmara de Vereadores. O município não atingiu o resultado primário, o que significa que as despesas superaram o previsto.
De acordo com o secretário, os números são resultado do aumento de gastos na áreas de saúde e assistência social nos últimos meses do ano. As despesa ocorreram principalmente por decisões judiciais, inclusive para compra de vagas. Além disso, a queda na arrecadação de ICMS foi mais intensa nos últimos dois meses do ano. O resultado, segundo o Santa Catarina, não compromete as finanças do município, mas se a situação não melhorar, podem ser necessárias novas medidas para contenção de despesas.
- 2016 será notadamente mais difícil que 2015 - resume.
