Com corredores mais amplos, bancas com o dobro do tamanho, banheiros, elevador e praça de alimentação, o novo camelódromo de Caxias do Sul poderá ser inaugurado ainda neste ano.
Camelôs e artesãos que ocupam hoje a Praça da Bandeira vão se mudar para o térreo e sobreloja de um prédio recém construído de seis andares na Rua Sinimbu, quase em frente ao atual ponto localizado na Rua Moreira César.
A primeira data cogitada para a inauguração é 15 de novembro. Porém, uma reunião após o feriado de Finados definirá se isso vai ser mantido. Uma segunda opção é 1º de dezembro. Se não houver condições para a mudança, é possível que a transferência fique para o ano que vem. O prédio é particular, e a instalação das bancas é paga pela prefeitura. O investimento do município é de R$ 350 mil.
- No início do mês vamos avaliar com camelôs e artesãos se a gente mantém a data de 15 de novembro. Temos que ver se tudo está certo com montagem de bancas, a parte de autorização dos bombeiros, a ligação elétrica. Não queremos tomar uma decisão que prejudique a venda no comércio deles de final do ano. Se a gente verificar que vai prejudicar, a gente espera até janeiro e faz em janeiro. Mas isso vamos debater com eles - disse o secretário da Receita Municipal, Paulo Dahmer.
As divisórias das bancas foram confeccionadas de forma que possibilitem a implantação de prateleiras para a exposição dos produtos. As lojinhas terão portas de vidro, que servirão como vitrina. As 73 bancas estarão dispostas em dois pisos, térreo e primeiro andar. Na parte superior, ficarão 39 bancas e quatro pontos de alimentação. Embaixo, 34.
Com a mudança, os camelôs deixarão de ocupar um espaço público. E pagarão um aluguel bem mais caro, não mais para o município, e sim para o proprietário do prédio. Ter uma banca na Praça da Bandeira custa R$ 55 por mês. No novo camelódromo, a mensalidade é de R$ 600 (parte superior) e R$ 1 mil (inferior).
Os camelôs precisam sair da Praça da Bandeira porque o município quer revitalizar o espaço e alargar a Rua Moreira César. Durante as negociações sobre a área que passariam a ocupar, eles se dividiram. Em fevereiro desde ano, em uma assembleia, o prédio da Rua Sinimbu foi o escolhido em uma votação. A outra opção era o antigo Comercial Cesa.
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