As primeiras definições de como ficará o prédio da antiga Metalúrgica Eberle após a revitalização devem ser conhecidas até o final deste mês. Recentemente, a emblemática construção foi adquirida por um grupo de investidores caxienses em uma transação avaliada em R$ 21,8 milhões. A ideia é transformar o espaço em um centro comercial.
Como o prédio é tombado, o pré-projeto dos investidores precisará ser avaliado pelo Conselho do Patrimônio Histórico Cultural (Compahc) do município. João Tonus, secretário da Cultura, conta que a avaliação será realizada no encontro mensal do grupo que, em janeiro, deve ocorrer na segunda quinzena:
- Na reunião, o Compahc analisará as pretensões dos investidores e irá autorizar ou não cada uma das interferências na edificação. Depois disso, o projeto vai para a Câmara via Executivo para ser votado a partir de fevereiro pelos vereadores.
Tonus explica que as construções que são tombadas não podem sofrer modificações nas categorias que fizeram elas receber esse título. No caso do prédio do Eberle, os pontos inalteráveis, segundo o secretário, são as características arquitetônicas e históricas.
- Provavelmente o fato do projeto ser de um centro comercial não deve ser motivo para barrá-lo, pois ele prevê alterações maiores somente na parte estrutural interna do prédio para a montagem de salas. O tombamento na parte da arquitetura diz respeito à fachada e outros pontos externos - adianta Tonus.
Atualmente, o prédio abriga um estacionamento, uma loja de brinquedos e a Faculdade Inovação. Em novembro, a instituição de ensino divulgou nota avisando que deve deixar o prédio no segundo semestre desse ano.
Leia mais sobre o assunto no Pioneiro desta terça-feira.