Carlos Barbosa vai comemorar seu aniversário de 63 anos ao som de um concerto especial da Orquestra Municipal, no Clube Serrano. O evento está marcado para domingo (25), às 19h30min. O concerto, sob regência de Dirceu Andrioli, também celebra os 20 anos da orquestra.
Os convites são gratuitos, mas podem ser retirados antecipadamente por este site. A produção do evento sugere ainda a doação de um quilo de alimento não perecível.
A Orquestra Municipal de Carlos Barbosa foi criada em 2002, na administração de Fernando Xavier e com participação importante da Elda Bruttomesso, da Proarte, que apoiou o projeto. De lá para cá, estiveram na regência o maestro Gilberto Salvagni e, desde 2013, segue sob o comando de Andrioli.
— Em relação a maturidade, creio que estamos mais sensíveis em aproximar a orquestra da comunidade. É uma bandeira que sempre tivemos e tem se fortalecido mais a cada dia — explica o maestro Dirceu Andrioli.
No palco, além dos mais de 30 músicos a orquestra vai receber diversos convidados, entre eles, o caxiense Nei Lisboa e os cantores e compositores de música gaúcha, Cristiano Quevedo e Paullo Costa. Além deles, participam também Bruno Mello (guitarra), Carina Zilio (voz), Fulvio Motta (guitarra), Giovanni Marquezeli (voz), João Vitor Faccin Barbosa (voz), Rafael Lumi (voz), Rodrigo Maciel (violino) e Teti Tedesco (voz).
— Entendo que uma orquestra como a nossa tem de ser mais flexível, tem de falar mais a linguagem do povo, de uma forma geral. Temos de levar às pessoas música de qualidade, não importa o estilo e de uma forma dinâmica que as pessoas possam entender — defende.
O repertório promete surpreender o público, no melhor sentido, naturalmente. Primeiro, pelo ecletismo e, segundo, pela sintonia da orquestra sob a batuta de Andrioli. O concerto terá música instrumental como uma forma de homenagear os imigrantes italianos que vieram habitar esta terra, além de temas de filmes, rock’n’roll, crossover, música regional e música popular brasileira.
Sem estragar a surpresa do publico segue aí só uma palhinha do que a orquestra promete tocar no domingo: Barbeiro de Sevilha, de Gioachino Rossini, Confortably numb, do Pink Floyd, Hey Jude, dos Beatles, O que é que a baiana tem?, de Dorival Caymmi e No boleto ou no cartão, de Nei Lisboa.
— Essa salada musical diz muito sobre o que a gente vem tentando fazer nestes anos com a orquestra — sintetiza Andrioli.