Desde a infância, quando cheguei em Caxias do Sul, vindo de Bento Gonçalves, coleciono memórias da Rua João Paternoster, no bairro Rio Branco, onde brincava pelas esquinas seguras da cidade com meus irmãos, pelos pátios das escolas e desvendava um pouco do território progressista que se tornou um mundo todo e assim como eu, acolheu e acolhe imigrantes de outras paragens. Eleger um ponto específico deste espaço é desafiador. Primeiro, por conta da transformação da fisionomia do mapa de Caxias, depois, porque minha jornada sempre foi em torno das “gentes” que vivem neste lugar.
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