As mãos delicadas de Aline Lazzari, 32 anos, percorriam uma das estátuas do Esculturas Parque Pedras do Silêncio. Era a representação de um oleiro, fabricante de peças de barro, profissional fundamental no período da imigração germânica no Rio Grande do Sul. Sem nunca ter enxergado — nasceu com cegueira congênita —, Aline tentava ver a obra de arte do jeito possível para uma pessoa com deficiência visual.
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