Andrei Andrade
Provocante e questionadora, a obra da artista visual Marina Luísa Almeida toca em pontos sensíveis da sociedade, em especial para sua parcela mais conservadora: a objetificação do corpo, a aceitação de corpos não-binários (masculino ou feminino), a repressão à expressão da sexualidade, entre outros. Ao mesmo tempo, são pinturas que demonstram enorme capacidade de afeto, como que para abraçar os que a sociedade afasta. Na exposição Obras Aleatórias de uma Pandemia: exposições imprevistas, instalada na Galeria de Exposições do Centro de Cultura Ordovás, o visitante pode perceber como essas temáticas vêm à tona na mente e nas mãos criativas de Marina, especialmente no período de isolamento social.
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