Uma coisa a gente precisa aprender na vida, madama: defender, com unhas, dentes e tamancos, os nossos princípios norteadores de postura e de conduta pessoal. Precisamos saber nos municiar de instrumentos que preservem e protejam as convicções, os conceitos, as concepções, os ideais que vamos formatando ao longo de nossas existências e que traduzem a nossa forma única, pessoal, inequívoca e singular de sermos. Se eu sou eu e a madama é a madama, é porque alguns princípios e posturas minhas obedecem às nuances da vivência obtidas pela minha experiência pessoal. Já as da madama são as da madama e ninguém tem o direito de meter o taco, tampouco dar pitaco, nem mesmo um mundano cronista, menos ainda um de segunda. Respeitemo-nos em nossas convicções, e saibamos, nós mesmos, identificá-las e preservá-las. Mas, para isso, é preciso estarmos sempre alertas. Sempre alerta, madama minha!
Opinião
Marcos Kirst: na minha salada, não!
Precisamos saber nos municiar de instrumentos que preservem e protejam as convicções
Marcos Kirst
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