A poesia sempre rompe as fronteiras do pragmatismo. Um dos bons exemplos dessa provocação está no livro Estatutos do Homem, de Thiago de Mello. Publicado em 1973, em um período de forte ênfase ao legalismo, o poeta publicava as suas leis poéticas para enfrentar os anos de chumbo. Em um dos trechos está escrito: "Parágrafo Único: / O homem confiará no homem / como um menino confia em outro menino".
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