Coordenados por Matheus Brusa, diretor dos desfiles cênicos da Festa da Uva, cerca de 30 bailarinos gravaram, na tarde desta segunda-feira (4), a coreografia pensada para envolver todos os caxienses e visitantes que prestigiarem a atração neste ano. A ideia é que, por meio das imagens divulgadas, o público possa aprender os movimentos, criados sobre a trilha sonora que irá embalar todo o percurso do desfile e que faz alusão ao tema de 2019: Viva una bela giornada. A ação propõe que, sempre no último refrão da música - após o som do apito do trem - os núcleos artísticos do desfile, as próprias soberanas e a plateia, coloquem em prática o chamado flash mob, que dura cerca de 30 segundos.
— É uma forma de abraçar a comunidade nesse retorno da Festa da Uva, é um recurso que estamos utilizando para fazer com que o caxiense se sinta parte da festa — explica Brusa, que criou a coreografia.
O diretor e coreógrafo conta que o desfile deste ano terá o conceito de Carnaval, com a mesma trilha tocando de forma consecutiva e o desfile acontecendo. A atração será integrada por grupos coreografados, incluindo grupos de percussão: um de gaúchos, com o instrumento tradicionalista bumbo leguero; e outro com uma banda de lata, em alusão à indústria metalúrgica. De acordo com Brusa, o desfile também terá cantores do Coro da UCS, em uma dinâmica voltada para a trilha original, gravada nas vozes de Rafa Gubert e Tatieli Bueno. Ainda segundo o diretor, os desfiles da Sinimbu contarão com cerca de mil pessoas e duração de aproximadamente 1h30min, enquanto nos Pavilhões, o número de participantes será menor, bem como o tempo total do percurso, por ser um trajeto com cerca de 100 metros a menos.
A iniciativa do flash mob surge como parte de um formato que visa valorizar o artista local e tornar o desfile cênico mais coreografado. O vídeo de divulgação dos passos contou com bailarinos da Cia Municipal de Dança e do Núcleo Artístico Ballet Margô e foi captado nos próprios pavilhões, com a Réplica de Caxias do Sul - 1885 como pano de fundo. Os figurinos remetem à imigração italiana, à religiosidade e também à tarantela, dança popular trazida da Itália. O trecho gravado, segundo Brusa, foi criado em um processo que passa pelo teatro físico, utilizando uma sequência gestual de fácil memorização, com movimentos que narram, quase que literalmente, o que a letra do refrão diz.
Confira a coreografia:
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