Tony Lupidi está há tempos no clima do MBDF 2018. Natural de Raccoon Creek, no sudeste de Ohio (EUA), o bandolinista da Trash Panda Creek Band mora no Rio de Janeiro desde 2003 e não esconde a paixão pelos ritmos genuinamente brasileiros, como bossa nova, choro e MPB. Fã declarado de Luiz Gonzaga e Hamilton de Hollanda, o músico norte-americano promete que as seis apresentações do quarteto de cordas no palco, em Caxias, trará um repertório que contempla as origens do blues — mas com vibração tipicamente latina:
— É ótimo ver tanto entusiasmo por esse tipo de música aqui no Brasil, especialmente para os fãs mais jovens. Estamos prontos para fazer um grande show. A Trash Panda tocará uma variedade de músicas de "raiz" de vários gêneros: bluegrass, country & western, gospel e tradicional. Todos são relacionados e influenciados pelo blues, que começou como uma versão secular da música gospel tradicional — comenta Lupidi, que fundou o quarteto já em terras brasileiras, durante uma visita do primo Ken Meek, responsável por dedilhar os acordes de banjo.
O grupo ainda é formado pelo violonista brasileiro Beto Mendes, além do baixista Bruce Henri, que vive em Portugal e visita o Brasil ao menos duas vezes ao ano. Em comum, a paixão pelo blues, ritmo descrito por Lupidi como "uma forma musical expressiva universal":
— É um estilo de música acessível para aprender a tocar. Você pode mostrar a alguém uma escala pentatônica simples em 10 minutos e isso lhe dá uma base para tocar (várias) músicas de blues — completa.
Onde e quando
Trash Panda Creek Band se apresenta nesta quinta (às 19h e 21h10min no Front Porch Stage), sexta (às 23h20min e 1h30 no Flea Market Stage) e sábado (às 19h e 21h10min no Folk Stage).
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