Há mais de duas décadas e meia, quatro simpáticos mineiros se juntavam para formar uma banda, que logo estaria apresentando hits para o país. Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti, do Skank, levam essa trajetória de sucessos amanhã, à Multifeira, em Carlos Barbosa.
Neste tempo, foram lançados 14 álbuns, entre eles, O Samba Poconé, sucesso que completou duas décadas em 2016. E, mesmo que tardio, o Skank decidiu registrar o aniversário do disco. Os 20 anos, que já são 21, serão comemorados com gravação ao vivo no Circo Voador, no Rio de Janeiro, em uma apresentação programada para 25 de novembro. Samuel Rosa, vocalista da banda, destaca a relevância deste trabalho, em entrevista por email.
– Este álbum foi muito importante pra nós. Foi o álbum que nos levou principalmente para fora do pais. Garota Nacional ficou nos primeiros lugares das mais tocadas em países como Brasil, Argentina, Espanha, Itália e outros.
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Deste disco, além do hit Garota Nacional, que, na época, liderou as rádios espanholas por três meses, a banda conseguiu conquistar também outro sucesso que foi e ainda é muito escutado entre os brasileiros: É uma partida de futebol se tornou mais uma referência quando se trata de Skank e O Samba Poconé. Muito desta conquista se deve ao fato de que o quarteto conseguiu unir as duas maiores paixões dos brasileiros.
– Quando não estamos falando de música estamos falando de futebol. Este é assunto muito presente em nossas vidas. Na época que estávamos fazendo o álbum sentimos que estava faltando, na nossa geração, uma música que falasse sobre o esporte mais popular do Brasil. Acho que conseguimos colocar na gravação a emoção de estar no estádio durante um jogo – afirma, o vocalista.
A banda, que já tocou por todo Estado, desde Torres até Uruguaiana, em locais pequenos e em grandes eventos, exalta que os gaúchos têm algo muito em comum com os mineiros: sempre gostaram muito de pop/rock e reggae. E é essa boa relação que eles esperam para o show de sábado.
– Estamos animados com a apresentação aí. Vamos cantar muitos sucessos da nossa carreira. Esse é um show que passa por tudo que já fizemos – diz.
Para o vocalista, nesses 26 anos de estrada, a banda passou por muitas mudanças, mas sem perder o reconhecimento recebido por todas gerações: – O bom da música é que as boas canções são eternas. O nosso maior orgulho é que temos músicas conhecidas em álbuns diferentes e décadas diferentes. Este é o nosso maior patrimônio.
Serviço
O quê: Show do Skank
Quando: Sábado, às 23h
Onde: Parque de Eventos Guido Pasqual Sganderlla (Rua Padre Arlindo Marcon, 300), em Carlos Barbosa.
Quanto: R$ 50 (geral), R$ 80 (VIP) e R$ 25 (estudantes)