Com um texto inspirado na Ordem dos Cavaleiros Templários, Jonas Piccoli, do Grupo Ueba Produtos Notáveis, volta ao palco nesta sexta-feira e sábado para interpretar seu primeiro monólogo em 19 anos de carreira. Em O Templário – Reflexões à Beira da Morte, espetáculo com texto do próprio ator e direção de Aline Zilli, Piccoli dá vida a Jean, prisioneiro que aguarda em uma masmorra o momento em que será executado. Enquanto espera, o homem reflete sobre questões como cobiça e traição. Cavaleiro Templário dos mais bravos, o jovem lutava por uma causa que acreditava ser justa e digna, mas fora traído por aqueles que defendia. Em ambos os dias, a montagem será apresentada às 20h, no Teatro Pedro Parenti, em Caxias do Sul.
– É um espetáculo que fala, basicamente, da condição humana e do que a ganância de um governo corrupto pode fazer – afirma o ator.
A Ordem dos Cavaleiros Templários atuou por cerca de dois séculos na Idade Média, entre os anos 1118 e 1312 e tinha por objetivo proteger cristãos que peregrinavam a Jerusalém. Porém, os Templários sofreram um golpe do Rei Filipe IV, conhecido como O Belo, que, prendeu seus integrantes para não pagar-lhe dívidas e empréstimos. Ao mesmo tempo em que lembra passagens de sua vida, o prisioneiro Jean se dá conta de que está perdendo a memória.
Entre passagens leves, densas, cômicas e dramáticas, Piccoli conduz a plateia por uma jornada de 50 minutos durante a qual o espectador é convidado a avaliar suas próprias atitudes e crenças.
– Tudo isso por meio de devaneios que sempre dialogam não diretamente com o público, mas com o fato de fazer menção de estar sendo observado – salienta o artista, sobre a peça.
Parte da renda obtida com a venda de ingressos será destinada à Casa Anjos Voluntários.
Programe-se
:: O que: espetáculo teatral O Templário - Reflexões à Beira da Morte
:: Quando: sexta (24) e sábado (25), às 20h
:: Onde: Teatro Pedro Parenti (Dr. Montaury, 1333, Centro, Caxias)
:: Duração: 50 minutos
:: Quanto: R$ 30. Antecipados a R$ 20, à venda no local e na Farmácia São João (Júlio de Castilhos, 1.849). Estudantes, idosos, classe artística, Demolay e sócios da Amanor pagam R$ 15