Uma Globeleza vestida, com figurinos que remetem a manifestações folclóricas de diferentes regiões do Brasil, chamou a atenção esta semana e reacendeu a discussão sobre questões como gênero, objetificação da mulher, machismo e racismo. Depois de 15 anos aparecendo praticamente nua, com o corpo pintado e tapa-sexos minúsculos, a personagem, encarnada pela primeira vez em 1990 por Valéria Valenssa, surgiu na vinheta de Carnaval da TV Globo com trajes que fazem referência a representações carnavalescas de diversos estilos.
Acompanhada de outros bailarinos, Érika Moura, Globeleza desde 2015, aparece com roupas temáticas de maracatu, axé, frevo e bumba-meu-boi dançando a tradicional música-tema que tem como refrão "na tela da TV, no meio desse povo, a gente vai se ver na Globo".
Roupas para a Globeleza
Nova vinheta da Globeleza estimula debate sobre objetificação da mulher e racismo
Depois de 15 anos aparecendo praticamente nua, com o corpo pintado e tapa-sexos minúsculos, a personagem surgiu com trajes que fazem referência a representações carnavalescas
Diego Adami
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