O caxiense JL não é mais o mesmo garoto que lançou Minha fé, minha rima – primeiro álbum de rap aprovado pelo Financiarte, em 2007. Os caminhos que o transformaram em pai de família também moldaram a maturidade com que conduz os formatos atuais da música que cria. Nesta sexta, JL apresenta o show de lançamento de seu quarto disco com a certeza de que a trajetória foi de evolução:
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– O rap está ligado ao meu crescimento pessoal, a tudo que vivi. Incólume, o nome do disco, fala desta relação do rap com minha vida. A palavra significa sair ileso, e é isso que entendo que o rap fez comigo, me aproximou da cultura, ensinando a ter foco e a acreditar mais em mim.
O disco traz um conceito de rap mais soft, mesclando as tradicionais batidas a melodias de instrumentos como o saxofone e o violino. No show desta noite – às 21h, no Teatro do Sesc – o rapper surge acompanhado de uma banda de peso (foto), mostrando arranjos um pouco diferentes do que os do CD.
Um dos objetivos de JL em Incólume é contribuir para que o rap continue quebrando barreiras. Até por isso, resolveu lançá-lo num teatro.
– O rap cabe em todos os palcos. Quero aproximar o público dos livros, do teatro, do meio cultural, que as pessoas se sintam parte disso – diz.
Ingressos a R$ 5 (com direito ao CD), à venda na loja Verse (Julio, 2.677).
Ouça o disco Incólume:
Veja o clipe da canção Eu Quero: