O filme marca a estreia do inglês Barnaby Southcombe na direção de cinema e mostra uma faceta mais moderna dos filmes noir. A trama de Eu, Anna, como o próprio nome diz, é centralizada na personagem Anna Welles (Charlotte Rampling, mãe do diretor). Quando não está trabalhando numa loja de colchões, ela procura um novo amor em reuniões destinadas a solteiros.
É numa dessas festas que se envolve com um homem, depois encontrado morto dentro do apartamento. O soturno detetive Bernie Reid (Gabriel Byrne) cruza com Anna no prédio onde o corpo está e, assim, ela se torna suspeita do crime.
Adaptado do best seller homônimo de Elsa Lewin, o roteiro é competente ao segurar o suspense, aumentando a tensão conforme a história se desenrola. Aos poucos o espectador vai perceber que a cabine de telefone, de onde a história parte, é quase um universo paralelo, um portal aos pesadelos de Anna.
A trilha sonora é outro ponto positivo do filme - ouça com atenção a bela Precious Sight, na voz de Richard Hawley.
Em cartaz nesta sexta, às 23h50min, no canal pago Max.
Dica
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"Eu, Anna" é protagonizado por Charlotte Rampling
Siliane Vieira
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