O farmacêutico caxiense Bruno Atti, 32 anos, precisou de apenas quatro meses para escrever o livro de estreia, o romance policial O Legado do Führer (Ed. Quatrilho, 308 págs., R$ 34,90). Como o título sugere, o ponto de partida da história é a invasão das tropas de Adolf Hitler à capital francesa, em junho de 1940.
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A ambientação na Segunda Guerra é permeada por uma intensa pesquisa - segundo o autor, muita gente se interessa e conhece o assunto, então não quis passar informações erradas -, que dá subsídio para a trama central que envolve a protagonista, a paulistana Verônica.
Passeando por Buenos Aires em 2012, ela compra um relógio Cartier modelo XVII, de 1927, num antiquário, sem saber que a peça - ficcionalmente - pertenceria à Hitler. Isso é suficiente para envolvê-la em um mistério e fazê-la precisar de ajuda da Polícia Federal e do FBI.
- Mesmo depois de 70 anos das atrocidades, a gente ainda vê pessoas defendendo a ideologia do nazismo. Isso sempre me intrigou. Acho que a reflexão (que o livro provoca) vem bem a calhar com o momento geopolítico e social que estamos vivendo, com essas intolerâncias com imigrantes pelo mundo - afirma.
Produzido com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura de Caxias, O Legado do Führer tem sessão de autógrafos sábado, das 10h às 13h, na Do Arco da Velha Livraria e Café.
Literatura
Bruno Atti lança "O Legado do Führer" neste sábado, em Caxias
Romance policial é o livro de estreia do farmacêutico caxiense
Tríssia Ordovás Sartori
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