Com origem circense, o tecido acrobático saiu do picadeiro e invadiu academias e centros culturais de todo o país. A modalidade tem atraído diversas pessoas que têm interesse em praticar atividade física de forma diferente, sem a obrigação de exercícios rotineiros. A prática do tecido integra dança, teatro, concentração e outras formas de expressão que permitem ao bailarino desenvolver movimentos com leveza e elegância.
A atividade é realizada em um tecido duplo, preso em uma altura que varia de 5 a 12 metros, onde o aluno é desafiado a realizar um novo movimento a cada aula. Em Caxias do Sul, a performista aérea Juliette Sabrina Bavaresco ministra aulas de tecido desde o ano passado. Para ela, que atua na área desde 2010, a técnica circense traz muitos benefícios não só para o corpo, mas também para a mente.
- Os movimentos exigem força e respiração e para isso é preciso unir corpo e mente e se doar na prática da arte. Com o passar dos treinos, você cria confiança e já sabe o que está fazendo - destaca Juliette.
Para a aluna Michella Biazus o tecido acrobático é uma maneira divertida de fazer exercícios e estimular os músculos do corpo.
- Eu sempre achei legal essa coisa de circo e resolvi tentar. O tecido, além de fortalecer a musculatura, é uma atividade mais agradável - ressalta a aluna, que praticava aulas de balé quando criança.
Além de definir os músculos, o tecido apresenta uma série de outras vantagens, como a melhora na flexibilidade e da coordenação motora. Durantes as aulas, os alunos são convidados a se autoconhecer e estimular sua confiança e determinação. O tecido acrobático faz com que o bailarino viva uma experiência única, que o faz parecer voar e flutuar.
Em Caxias, as aulas são gratuitas e ocorrem no Ponto Cultural da UAB: na segunda-feira, das 14h30min às 17h30min; na quarta-feira, das 18h às 21h. A atividade tem parceria da Prefeitura Municipal por meio do Programa O Bairro Faz da Unidade de Arte e Cultura Popular.