O Paiol Espaço Nativo, em Caxias, recebe nesta quinta-feira a dupla Oswaldir & Carlos Magrão, às 22h. O público vai escutar as canções que se popularizaram na voz dos músicos. Novos arranjos para letras consagradas viraram característica da dupla que percorreu o Brasil.
O primeiro CD, Verso, Guitarra e Caminho, de 1988, trazia Santa Helena da Serra, de Rui Biriva e João Luiz Villela, com acordes de guitarra e um toque de pop rock. A ela, seguiram-se Adeus Mariana (Pedro Raymundo), Lago Verde Azul (Helmo de Freitas), Um Pito (Nenito Sarturi, Nelcy Vargas e Cláudio Patias) e, claro, Querência Amada, que tornou-se conhecida por uma geração que nunca havia ouvido falar em Teixeirinha, o autor da canção.
- Colocamos na música o nosso sentimento. Trabalhar com rock e com o MPB nos deus essa possibilidade. Conheci Querência Amada na casa de um amigo em São Paulo, escutando discos do Teixeirinha. Fizemos uma versão com um estilo country -lembra Magrão.
O country, aliás, mistura-se ao campeiro: botas e bombachas fazem par a camisas xadrez e chapéus estilizados. Nem por isso se sentem menos gaúchos.
Exigente com as letras e em contraponto aos quase 30 anos de carreira, há apenas cinco Carlos Magrão aventurou-se a compor. O show traz algumas delas, como a milonga com ares de tango Velho Rio Grande e O Bar Recanto Nativo, que conta em versos a história da dupla.
Os fãs de carteirinha reconhecerão Tetinha, do início da carreira, vaneira com uma sátira política que projetou a dupla ao reconhecimento nacional quando venceu o festival Rimula Schell de música regional brasileira, em São Paulo.
Já tocaram com Dominguinhos, Almir Sater e Sérgio Reis, a quem até hoje presenteiam com erva-mate e sal grosso "para o churrasco", explica Magrão.
Música
Oswaldir & Carlos Magrão fazem show nesta quinta em Caxias
No Paiol, dupla apresenta canções consagradas dos 27 anos de carreira
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