A cada edição a história se repete: a organização da Festa da Uva prepara um evento oficial a pelo menos seis meses do início da programação para anunciar o cartaz que ajudará a divulgar o evento.
Ao longo das 30 edições, foram confeccionados 27 cartazes, sendo que os anos de 1950 e 1958 tiveram peças duplas. Para analisar a importância e a evolução do evento, retratado por meio de imagens e palavras, o Dialeto convidou uma mestre em Turismo, Alexandra Zottis, que pesquisou sobre o assunto, bem como uma professora de Artes Plásticas, Silvana Boone, para abordarem o design e as influências transmitidas.
Nesse período, a divulgação por meio de cartazes não perdeu o vigor. As professoras e pesquisadoras e analisam como a peça gráfica pode carregar a identidade temática no conjunto entre imagem e palavra, bem como o apelo turístico, além de acompanharem a própria evolução do evento.
Lembrando a origem agrária, a historiadora Vania Herédia reflete sobre como os primeiros organizadores pensaram uma forma de mostrar à sociedade a capacidade de transformação por meio da diversidade da produção, e a jornalista Alessandra Rech lança um olhar sobre a bem-vinda - e nem sempre compreendida - diversidade.
