Aproveitando o gancho da chegada do Almanaque à edição 666, a reportagem da revista investiga a origem da figura da besta e a ligação com o número.
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O professor universitário Everaldo Cescon, doutor em Teologia e pós-doutor em Filosofia, esclarece que o diabo não tem número algum na Bíblia. A aparição do número no livro do Apocalipse (capítulo 13, versículo 18) refere-se, originalmente, a um homem.
- O número de um nome é o total de suas letras. Aqui, 666, em letras hebraicas (ou 616 em letras gregas), seria César-Neron, imperador romano que representava as forças de oposição à fé cristã. Portanto, assim como no livro de Daniel, o número 666 unido à besta selvagem representa unicamente as forças daqueles que se opõem a Deus e à sua vontade - afirma.
Cescon cita o historiador francês Georges Minois para situar o momento em que a figura do diabo surge:
- No ensaio Le diable, Minois revela que o diabo, ausente no Antigo Testamento, se afirmou no cristianismo a partir de antepassados da Mesopotâmia, da Pérsia e da Grécia. O predecessor do diabo hebraico-cristão é, para Minois, Angra Mainyu que, com o seu exército maléfico de demônios, era o princípio do mal no Zoroastrismo iraniano e, portanto, persa.
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