Patrícia Pillar acredita que os personagens existem para as pessoas se reconhecerem ou dizerem que não querem ser daquela maneira. No caso de Constância, seu papel em Lado a Lado, da Globo, o zelo exagerado com os filhos é algo que, para a atriz, serve como um espelho para algumas pessoas na sociedade.
- Os personagens existem para que os desejemos, ou não. Acho que temos tudo isso dentro de nós - garante.
Na trama, assinada por João Ximenes Braga e Claudia Lage, Constância acha que experiência se ensina e que os filhos têm de seguir os preceitos que a matriarca da família Assunção acredita ser melhor para todos.
- Amor não é isso. Não acho que é a melhor maneira de ajudar alguém mandando fazer assim ou assado - destaca.
Segundo a atriz, existem outras soluções mais eficazes.
- Como, por exemplo, pode-se questionar com a seguinte frase: 'Não acha que esse caminho aqui pode ser mais feliz?' - sugere.
Patrícia Pillar nunca teve uma pessoa que controlasse sua vida. Os pais dela sempre lhe deram muita liberdade.
- Me protegeram, cuidaram de mim e me deram espaço para ser quem sou. Agradeço muitíssimo a eles. Ninguém que me podou - gaba-se, com orgulho.
'Lado a Lado'
Patrícia Pillar não acredita no autoritarismo de sua personagem
Constância acredita que os filhos têm de seguir todos os seus preceitos
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